ESSE BLOG APRESENTA ALGUMAS ATIVIDADES DA EQUIPE DO SAVV DA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO PROVÍNCIA DO SUL (CMPS) E O CONVIDA A SER UM COLABORADOR COM AS VOCAÇÕES VICENTINAS NOS ENVIANDO O NOME E ENDEREÇO DE QUEM PENSA SER UM PADRE OU IRMÃ: (41)3621-2506 / vocacional@onda.com.br.
dezembro 11, 2008
dezembro 10, 2008
SEGUNDA PERMANENCIA NA CASA DE GONDI (1618-1624)
As missões e confrarias de caridade
A senhora de Gondi ficou decepcionada com a ida de Vicente de Paulo e pede com insistência para que ele volte. Ele recusa por um tempo, mas depois resolve voltar prometendo não abandonar a família e assistiria ela atÉ na hora da morte, talvez ela já estivesse pressentindo alguma coisa.
Nessa volta Vicente fica encarregado com outros afazeres, entre eles esmoler, e provavelmente a educação de seus filhos ficou por conta de outro padre. Vicente acompanhado com a senhora de Gondi visitavam as aldeias com o intuito de pregar missões e fundar Confrarias nas quais a Senhora de Gondi era a primeira se inscrever despertando assim a humildade e interesse em outras pessoas e mulheres amigas. Esta quando perdeu seu filho se dedicou totalmente ao atendimento aos pobres. Vendeu tudo, até mesmo as suas jóias para dar poder desempenhar melhor a caridade. Quando manifestou o desejo de entrar para a vida religiosa até mesmo o papa interveio contra dizendo que ela faria melhor bem para a humanidade fora do claustro do que vivendo em um deles. Em três anos Vicente percorreu as 30 ou 40 localidades das terras de Gondi.
Em 1618 São Vicente com os padres João Conqueret, Berger, Gontier vão pregar missões em Villepreux e fundam uma confraria com estatutos iguais ao de Chântillon. O cardeal Henrique de Retz, tio da senhora de Gondi aprovou logo. Essas confrarias foram fundadas em vários outros lugares entre eles em Montmerail, Paillard, Sérevillers. Nesse tempo Vicente demonstrava o amor que tinha pela Virgem Maria e ao Santíssimo Sacramento.
O zelo em que os missionários demonstravam e a simplicidade que eles expressavam, usando de uma linguagem simples, despertava grande alegria a população.
As Confrarias de Caridade dos Homens
São Vicente teve a idéia genial de fundar confrarias de homens que pudessem atender aos meninos e mendigos enquanto as Servas dos Pobres cuidavam dos doentes. Assim o fez tendo sido aprovado o regulamento em 23 de outubro de 1620 pelo bispo de Amiens. Nesse estilo de confraria cada homem cuidaria de uma ovelha dos pobres e quando vendessem a lã o dinheiro era empregado para o serviço de assistência. Vicente afirmava que assim como Jesus amou os pobres, esse também era nosso ideal. Uma confraria parecida foi fundada em Joigny.
Já nesse tempo Vicente fez uma classificação da população dividindo em três categorias: os que não tinham nada e não podiam ganhar o próprio sustento (crianças, idosos, enfermos), então a confraria daria meios para subsistência; os que ganham a metade para viver, a confraria entraria com a outra metade e os que ganham a quarta parte a confraria ajudaria com a s outras três partes. O senhor de Gondi dava 500 libras anuais e boa quantidade de trigo para a confraria. Vicente também pensou nos forasteiros que passassem pela cidade. Para eles existia uma casa onde recebiam refeições e um lugar para descansar. Vicente depois experimentou em fundar uma confraria mista e logo viu que não daria certo e que estava acontecendo abusos. Por isso optou para que fossem sempre separadas.
Assistência à infância desvalida e aos mendigos
Vicente quando pregava as missões via a situação em que os meninos se encontravam e fundou escolas de pequenas artes e ofícios para meninos externos e internos onde um padre estaria na direção e educaria estes meninos na fé e no catecismo. Todas elas eram gratuitas, mas todos, oralmente, prometiam que ensinariam a outros tudo aquilo que aprendessem. Nessas escolas também eram regidas por um estatuto.
“Os aprendizes levantar-se-ão às quatro horas, vestir-se-ão até às quatro e meia, farão a oração até às cinco horas, trabalharão até a hora da Missa e voltarão para o trabalho. Às oito horas terão o almoço, ao meio dia o jantar, em silêncio, ouvindo uma leitura; merenda as três e meia e a ceia às sete horas; recreio até as sete e três quartos, e as oito farão oração da noite, o exame de consciência e se deitarão”. (pág 70)
Em Macon a situação estava desesperadora, devido à luta armada, e as autoridades ouviram dizer sobre uma forma de organizar a caridade. Lá fundou uma confraria de homens e no estatuto estava que o pobre que faltasse a Missa ao domingo sem justificativa ou mendigasse durante a semana não receberia o donativo.
Vicente, nessa cidade ficou hospedado na casa dos Oratorianos e frequentemente o viam fazer atos de piedade, flagelar-se, uso de cilício e privar-se de tudo que agradasse o paladar.
A senhora de Gondi ficou decepcionada com a ida de Vicente de Paulo e pede com insistência para que ele volte. Ele recusa por um tempo, mas depois resolve voltar prometendo não abandonar a família e assistiria ela atÉ na hora da morte, talvez ela já estivesse pressentindo alguma coisa.
Nessa volta Vicente fica encarregado com outros afazeres, entre eles esmoler, e provavelmente a educação de seus filhos ficou por conta de outro padre. Vicente acompanhado com a senhora de Gondi visitavam as aldeias com o intuito de pregar missões e fundar Confrarias nas quais a Senhora de Gondi era a primeira se inscrever despertando assim a humildade e interesse em outras pessoas e mulheres amigas. Esta quando perdeu seu filho se dedicou totalmente ao atendimento aos pobres. Vendeu tudo, até mesmo as suas jóias para dar poder desempenhar melhor a caridade. Quando manifestou o desejo de entrar para a vida religiosa até mesmo o papa interveio contra dizendo que ela faria melhor bem para a humanidade fora do claustro do que vivendo em um deles. Em três anos Vicente percorreu as 30 ou 40 localidades das terras de Gondi.
Em 1618 São Vicente com os padres João Conqueret, Berger, Gontier vão pregar missões em Villepreux e fundam uma confraria com estatutos iguais ao de Chântillon. O cardeal Henrique de Retz, tio da senhora de Gondi aprovou logo. Essas confrarias foram fundadas em vários outros lugares entre eles em Montmerail, Paillard, Sérevillers. Nesse tempo Vicente demonstrava o amor que tinha pela Virgem Maria e ao Santíssimo Sacramento.
O zelo em que os missionários demonstravam e a simplicidade que eles expressavam, usando de uma linguagem simples, despertava grande alegria a população.
As Confrarias de Caridade dos Homens
São Vicente teve a idéia genial de fundar confrarias de homens que pudessem atender aos meninos e mendigos enquanto as Servas dos Pobres cuidavam dos doentes. Assim o fez tendo sido aprovado o regulamento em 23 de outubro de 1620 pelo bispo de Amiens. Nesse estilo de confraria cada homem cuidaria de uma ovelha dos pobres e quando vendessem a lã o dinheiro era empregado para o serviço de assistência. Vicente afirmava que assim como Jesus amou os pobres, esse também era nosso ideal. Uma confraria parecida foi fundada em Joigny.
Já nesse tempo Vicente fez uma classificação da população dividindo em três categorias: os que não tinham nada e não podiam ganhar o próprio sustento (crianças, idosos, enfermos), então a confraria daria meios para subsistência; os que ganham a metade para viver, a confraria entraria com a outra metade e os que ganham a quarta parte a confraria ajudaria com a s outras três partes. O senhor de Gondi dava 500 libras anuais e boa quantidade de trigo para a confraria. Vicente também pensou nos forasteiros que passassem pela cidade. Para eles existia uma casa onde recebiam refeições e um lugar para descansar. Vicente depois experimentou em fundar uma confraria mista e logo viu que não daria certo e que estava acontecendo abusos. Por isso optou para que fossem sempre separadas.
Assistência à infância desvalida e aos mendigos
Vicente quando pregava as missões via a situação em que os meninos se encontravam e fundou escolas de pequenas artes e ofícios para meninos externos e internos onde um padre estaria na direção e educaria estes meninos na fé e no catecismo. Todas elas eram gratuitas, mas todos, oralmente, prometiam que ensinariam a outros tudo aquilo que aprendessem. Nessas escolas também eram regidas por um estatuto.
“Os aprendizes levantar-se-ão às quatro horas, vestir-se-ão até às quatro e meia, farão a oração até às cinco horas, trabalharão até a hora da Missa e voltarão para o trabalho. Às oito horas terão o almoço, ao meio dia o jantar, em silêncio, ouvindo uma leitura; merenda as três e meia e a ceia às sete horas; recreio até as sete e três quartos, e as oito farão oração da noite, o exame de consciência e se deitarão”. (pág 70)
Em Macon a situação estava desesperadora, devido à luta armada, e as autoridades ouviram dizer sobre uma forma de organizar a caridade. Lá fundou uma confraria de homens e no estatuto estava que o pobre que faltasse a Missa ao domingo sem justificativa ou mendigasse durante a semana não receberia o donativo.
Vicente, nessa cidade ficou hospedado na casa dos Oratorianos e frequentemente o viam fazer atos de piedade, flagelar-se, uso de cilício e privar-se de tudo que agradasse o paladar.
SÃO VICENTE DE PAULO, VIGÁRIO DE CHÂNTILLON-LES-DOMBES (1617)
Desolação da família de Gondi
Vicente provavelmente saiu da casa dos Gondi em julho de 1617 e justificava não ter capacidade de instruir seus filhos. Senhora de Gondi sofreu muito com esse golpe. Tinha necessidade sua presença para aconselhá-la e para a formação de seus três filhos e conseguir que seu marido voltasse a ter uma vida cristã.
Ela então escreve ao padre Bérulle, mas este orienta para que escreva diretamente a Vicente. Assim o fez dizendo que era só com ele que ela tinha liberdade de expor as coisas. Vicente se comoveu com a carta, mas escreveu outra para ela dizendo que era preciso ele trabalhar pelo povo daquela paróquia.
Zelo do vigário de Chântillon
Vicente tomou conta a paróquia a primeiro de agosto com todas as formalidade de estilo. Convidou o coadjutor a aceitar os horários: levantar as 5 h da manhã, arrumar quarto, dedicar-se a oração, recitar o breviário, Missa diária, e sem nenhuma mulher para servir a casa. O piedoso vigário logo entrou nos horário e desenvolveu plenamente seu ministério. Às vezes tinha que tirá-lo do confessionário porque era tão grande zelo que ele tinha. Com Vicente no comando da paróquia estava se transformou em apenas quatro meses.
O conde de Rougemont
Por intermédio de Vicente o conde de Rougemont se converteu. Depois de convencer a não mais praticar duelos este senhor pediu ao bispo que pudesse ter o Santíssimo sacramento em sua casa. O conde vendeu a sua terra e fundou um mosteiro e deu abundantes esmolas. Seu castelo tornou o mosteiro e hospital. Depois suportou a sua doença. Essa não foi a última das conversões e até mesmo vários protestantes se converteram. Um homem acusou Vicente diante da câmara, porque seus filhos queriam abraçar a fé cristã. Tudo foi inútil, pois eles abraçaram a fé e um se fez frei e outro padre. O pai deles morreu no desgosto
A Confraria de Caridade
Um mês depois de tomar posse nessa paróquia, provavelmente dia 2 de agosto, ele fundou a primeira confraria da caridade. Na Missa comunicaram que tinha uma família que estava passando por diversas necessidades. No final da Missa todos se sentiram comovidos e foram colaborar. Vicente também foi, mas viu que de nada adiantava a caridade se ela não fosse organizada. Ela estava mal regrada. No dia 23 Vicente reuniu senhoras e propôs uma associação para que pudesse assistir e socorrer os pobres. Desse primeiro passo ele fez estatuto que vigora até hoje. A confraria foi definitivamente aprovada pelo arcebispo de Lião em oito de dezembro. A confraria prosperou e as senhoras alugaram então um deposito para que pudessem guardar as coisas que recebiam. As servas dos pobres, assim chamadas, sempre se mantiveram firmes no proposto até mesmo no momento que a peste veio abater a cidade.
O regresso à casa dos Gondi
Quando a peste veio são Vicente não se encontrava em Chântillon, pois ouviu a voz de Deus por intermédio do padre Bérulle e voltou para a casa dos de Gondi porque esta reuniu as figuras importantes para pedir que ele voltasse. Ele tinha ficado apenas cinco meses lá, mas já tinha feito uma grande revolução para aquele povo. Quando ele saiu o povo não soube e no dia seguinte estava todos tristes por terem perdido um grande homem. Vicente chegou a Paris a 23 de dezembro e foi com padre Bérulle no dia seguinte na véspera de natal. Quando chegou ao castelo foi recebido como um anjo do céu.
Vicente provavelmente saiu da casa dos Gondi em julho de 1617 e justificava não ter capacidade de instruir seus filhos. Senhora de Gondi sofreu muito com esse golpe. Tinha necessidade sua presença para aconselhá-la e para a formação de seus três filhos e conseguir que seu marido voltasse a ter uma vida cristã.
Ela então escreve ao padre Bérulle, mas este orienta para que escreva diretamente a Vicente. Assim o fez dizendo que era só com ele que ela tinha liberdade de expor as coisas. Vicente se comoveu com a carta, mas escreveu outra para ela dizendo que era preciso ele trabalhar pelo povo daquela paróquia.
Zelo do vigário de Chântillon
Vicente tomou conta a paróquia a primeiro de agosto com todas as formalidade de estilo. Convidou o coadjutor a aceitar os horários: levantar as 5 h da manhã, arrumar quarto, dedicar-se a oração, recitar o breviário, Missa diária, e sem nenhuma mulher para servir a casa. O piedoso vigário logo entrou nos horário e desenvolveu plenamente seu ministério. Às vezes tinha que tirá-lo do confessionário porque era tão grande zelo que ele tinha. Com Vicente no comando da paróquia estava se transformou em apenas quatro meses.
O conde de Rougemont
Por intermédio de Vicente o conde de Rougemont se converteu. Depois de convencer a não mais praticar duelos este senhor pediu ao bispo que pudesse ter o Santíssimo sacramento em sua casa. O conde vendeu a sua terra e fundou um mosteiro e deu abundantes esmolas. Seu castelo tornou o mosteiro e hospital. Depois suportou a sua doença. Essa não foi a última das conversões e até mesmo vários protestantes se converteram. Um homem acusou Vicente diante da câmara, porque seus filhos queriam abraçar a fé cristã. Tudo foi inútil, pois eles abraçaram a fé e um se fez frei e outro padre. O pai deles morreu no desgosto
A Confraria de Caridade
Um mês depois de tomar posse nessa paróquia, provavelmente dia 2 de agosto, ele fundou a primeira confraria da caridade. Na Missa comunicaram que tinha uma família que estava passando por diversas necessidades. No final da Missa todos se sentiram comovidos e foram colaborar. Vicente também foi, mas viu que de nada adiantava a caridade se ela não fosse organizada. Ela estava mal regrada. No dia 23 Vicente reuniu senhoras e propôs uma associação para que pudesse assistir e socorrer os pobres. Desse primeiro passo ele fez estatuto que vigora até hoje. A confraria foi definitivamente aprovada pelo arcebispo de Lião em oito de dezembro. A confraria prosperou e as senhoras alugaram então um deposito para que pudessem guardar as coisas que recebiam. As servas dos pobres, assim chamadas, sempre se mantiveram firmes no proposto até mesmo no momento que a peste veio abater a cidade.
O regresso à casa dos Gondi
Quando a peste veio são Vicente não se encontrava em Chântillon, pois ouviu a voz de Deus por intermédio do padre Bérulle e voltou para a casa dos de Gondi porque esta reuniu as figuras importantes para pedir que ele voltasse. Ele tinha ficado apenas cinco meses lá, mas já tinha feito uma grande revolução para aquele povo. Quando ele saiu o povo não soube e no dia seguinte estava todos tristes por terem perdido um grande homem. Vicente chegou a Paris a 23 de dezembro e foi com padre Bérulle no dia seguinte na véspera de natal. Quando chegou ao castelo foi recebido como um anjo do céu.
SÃO VICENTE DE PAULO EM CASA DA NOBRE FAMILIA DE GONDI (1613-1617)
A família de Gondi era originária de Florença, na Itália, e foi subindo em cada geração, até chegar ao apogeu nos reinados de Henrique III e Henrique IV, quando Alberto de Gondi alcançou os mais altos cargos de Estado, e seu irmão, Pedro de Gondi, exerceu todas as dignidades da Igreja. Henrique de Gondi, por influência de Vicente de Paulo tornou-se bispo piedoso, depois cardeal e posteriormente foi arcebispo da metrópole. Felipe Manuel era casado com Francisca Margarida de Silly. Quando ele perdeu sua esposa não achou outro caminho senão refugiar-se na vida religiosa. Eles tiveram três filhos. O mais velho, Pedro, nascido em Paris foi duque de Retz, conspirou contra Richelieu e Mazarino. O segundo chamava-se Henrique que ambicionava ser cardeal, mas aos dez ou onze anos veio a falecer. O terceiro João Francisco Paulo, ingressou na vida eclesiástica mesmo sem querer só para agradar os pais. E foi cardeal de Retz.
As funções do preceptor.
Vicente era responsável pela educação dos filhos. Sempre que Vicente tinha folga ele voltava para Clichy pelos deveres de vigário. Quando a família de Gondi ia para o castelo de Montmirail ou de Villepreux Vicente se dedicava a evangelização das populações rurais desses sítios para que pudessem fazer a confissão geral. Sempre que possível fugia das grandes sociedades preferindo o silêncio e a solidão.
Um dia quando o senhor de Gondi iria bater-se em duelo foi assistir a Missa antes e Vicente com uma pequena conversa conseguiu tirar isso da cabeça dele e por fim se abriu totalmente a graça de Deus. A condessa de Gondi desde 1614 escolheu-o para ser diretor de consciência, mas ele recusou. Então por influência do padre de Bérulle ela ganhou a causa. Ele então a aconselhou que se dedicasse às obras de caridade, no qual esta aceitou prontamente. Nesse tempo Vicente contraiu grave enfermidade nas pernas que durou para o resto de sua vida.
Sermão de Folleville
No ano de 1615 o conde de Gondi recompensou Vicente nomeando cônego e tesoureiro do Capítulo de Ecouis da diocese de Ruão. Talvez pela doença ele só tomasse posse 24 de maio de 1615. Depois disso pediu para que tivesse um suplente como de costume. Talvez depois da nomeação do suplente Vicente nunca mais tivesse voltado para lá. Em 29 de outubro ele recusou a abadia de S. Lourenço de Chaumes.
O maior prazer de Vicente era quando os senhores iam para o castelo e ele podia ter sua vida missionária. Em Gannes em 1617, foi atender um senhor de sessenta anos cuja vida era torturada por pecados passados, mas diante de todos esse homem era tido como homem de bem. Vicente então aconselhou que fizesse a confissão geral e este se sentiu aliviado após.
Quando ele relatou a senhora de Gondi ela se surpreendeu e viu que era necessário fazer isso para todas as pessoas de suas terras, pois muitos deveriam estar nessa mesma situação. Então no dia 25 de janeiro de 1617, no dia da conversão de São Paulo a senhora de Gondi pediu para que pregasse na capela de Folleville para exortar sobre a confissão geral. Depois da Missa todos vieram porque queriam se confessar, assim continuou a fazer em outros dias tendo que chamar padres jesuítas para que pudessem ajudá-lo. Vicente então teve que escrever a fórmula de absolvição para um deles porque não sabiam como era. Eram ignorantes da religião e isso fazia com que Vicente ficasse decepcionado com a situação do clero francês na época. A condessa então pagava 16.000 libras para os religiosos que se dispusessem a pregar missões em suas terras.
Então a fundação da Congregação da Missão para Vicente era o dia 25 de janeiro de 1617, no qual ele fez o sermão de Folleville.
São Vicente retira-se da casa de Gondi
Vicente, com o pretexto de uma pequena viajem, fugiu da casa dos de Gondi e quando estava na pequena cidade abandonada de Chantillon-les-Dombes escreveu a eles contando com a sua decisão. Diante de tantos acontecimentos históricos Vicente queria ficar longe do castelo e Bérulle aceitou, pois queria mesmo um padre para que ficasse naquela região.
SÃO VICENTE DE PAULO SOB A DIREÇÃO DO PADRE DE BÉRULLE (1609-1613)
O cardeal de Bérulle
Quando chegou em Paris Vicente alugou um pequeno quarto no modesto bairro Saint-Germain-des-Prés, porque ficava perto do hospital da Caridade, construído pela Rainha Maria de Médicis. Lá Vicente ia todo dia tratar dos doentes. Também Bérulle visitava esse hospital. Era um homem incrível e não aceitou os bispados que Henrique teria lhe oferecido.
Vicente dividia o quarto com o juiz de Sore, Beltrão Dulou. Um dia em 1609, o juiz saira para seus negócios esquecendo de fechar o seu armário onde guardava dinheiro. Vicente adoeceu e pediu para que o rapaz da farmácia viesse trazer remédios para ele e este viu a porta aberta e pegou o dinheiro ali exposto. Quando o juiz voltou e viu o que tinha acontecido acusou Vicente de roubo. Ele expulsou do quarto e caluniou ele perante várias pessoas, até mesmo para Bérulle. Seis anos depois o ladrão foi preso e mandou chamar o juiz e contou a verdade. Depois o juiz envergonhado escreveu uma carta ao padre Vicente pedindo perdão pela calúnia. Desde já se pode perceber a grandeza e as virtudes que Vicente iria desenvolver e aperfeiçoar cada vez mais em sua vida. Nesse momento o desejo de alcançar benefícios para sua família ainda o persegue.
Esmoler da Rainha Margarida de Valois
Logo após Vicente foi chamado para ser esmoler e capelão da rainha Margarida de Valois, filha de Henrique II, esposa de Henrique IV. Ele ficou responsável de fazer a distribuição das esmolas que esta dava principalmente em seu aniversário e outras ocasiões. Logo depois o arcebispo de dÀix cedeu-lhe a abadia de S. Lourenço, mas não pode assumir devido ao trabalho que estava desempenhando.
No palácio da rainha existia muitos doutores no qual Vicente ajuda um a enfrentar dúvidas de fé que este vinha tendo e querendo muitas vezes se atirar das janelas. Vicente então lhe proibiu de rezar qualquer oração, recitar o breviário e celebrar a Missa. O padre não resistiu à violência que fazia e caiu doente não só de saúde, mas também de espírito. Vicente vendo todo esse sofrimento se oferece então a Deus para sofrer no lugar deste e logo vê o semblante desse padre se iluminar e falecer. Os tormentos então passam a Vicente até o momento em que ele se coloca de joelho na frente do Santíssimo e se consagra totalmente ao serviço dos pobres e tudo que ganhasse seria empregado nesse trabalho. E foi assim que fez com a quantia de 15.000 libras que recebeu de João Latanne.
Vigário de Clichy
Logo depois padre Bérulle reunia cinco padres para fundar a congregação do Oratório na França, semelhante ao de Roma. O pároco de Clichy veio juntar-se a eles e deixou a paróquia para Vicente.
Esta Igreja era pequena caia em ruínas. Então começou a construir uma maior com auxílio de seus amigos de Paris porque o povo ali era humilde. Enquanto construía a Igreja começava também as obras de caridade. Vicente recomendou que todos então participassem da comunhão geral todo domingo, coisa que todos fazia com a maior fé e boa vontade.
Nesse mesmo tempo formava doze adolescentes nas ciências e nas virtudes. Um deles era Antonio Portail que mais tarde seria o primeiro padre da missão. Como Vicente era amigo de Bérulle e obedecia-lhe ele foi ser preceptor na família do nobre senhor Filipe Manuel de Gondi, general das galeras. São Vicente em um ano tinha ganhado todos os corações daqueles fiés que choraram muito com a saída de seu pastor.
Quando chegou em Paris Vicente alugou um pequeno quarto no modesto bairro Saint-Germain-des-Prés, porque ficava perto do hospital da Caridade, construído pela Rainha Maria de Médicis. Lá Vicente ia todo dia tratar dos doentes. Também Bérulle visitava esse hospital. Era um homem incrível e não aceitou os bispados que Henrique teria lhe oferecido.
Vicente dividia o quarto com o juiz de Sore, Beltrão Dulou. Um dia em 1609, o juiz saira para seus negócios esquecendo de fechar o seu armário onde guardava dinheiro. Vicente adoeceu e pediu para que o rapaz da farmácia viesse trazer remédios para ele e este viu a porta aberta e pegou o dinheiro ali exposto. Quando o juiz voltou e viu o que tinha acontecido acusou Vicente de roubo. Ele expulsou do quarto e caluniou ele perante várias pessoas, até mesmo para Bérulle. Seis anos depois o ladrão foi preso e mandou chamar o juiz e contou a verdade. Depois o juiz envergonhado escreveu uma carta ao padre Vicente pedindo perdão pela calúnia. Desde já se pode perceber a grandeza e as virtudes que Vicente iria desenvolver e aperfeiçoar cada vez mais em sua vida. Nesse momento o desejo de alcançar benefícios para sua família ainda o persegue.
Esmoler da Rainha Margarida de Valois
Logo após Vicente foi chamado para ser esmoler e capelão da rainha Margarida de Valois, filha de Henrique II, esposa de Henrique IV. Ele ficou responsável de fazer a distribuição das esmolas que esta dava principalmente em seu aniversário e outras ocasiões. Logo depois o arcebispo de dÀix cedeu-lhe a abadia de S. Lourenço, mas não pode assumir devido ao trabalho que estava desempenhando.
No palácio da rainha existia muitos doutores no qual Vicente ajuda um a enfrentar dúvidas de fé que este vinha tendo e querendo muitas vezes se atirar das janelas. Vicente então lhe proibiu de rezar qualquer oração, recitar o breviário e celebrar a Missa. O padre não resistiu à violência que fazia e caiu doente não só de saúde, mas também de espírito. Vicente vendo todo esse sofrimento se oferece então a Deus para sofrer no lugar deste e logo vê o semblante desse padre se iluminar e falecer. Os tormentos então passam a Vicente até o momento em que ele se coloca de joelho na frente do Santíssimo e se consagra totalmente ao serviço dos pobres e tudo que ganhasse seria empregado nesse trabalho. E foi assim que fez com a quantia de 15.000 libras que recebeu de João Latanne.
Vigário de Clichy
Logo depois padre Bérulle reunia cinco padres para fundar a congregação do Oratório na França, semelhante ao de Roma. O pároco de Clichy veio juntar-se a eles e deixou a paróquia para Vicente.
Esta Igreja era pequena caia em ruínas. Então começou a construir uma maior com auxílio de seus amigos de Paris porque o povo ali era humilde. Enquanto construía a Igreja começava também as obras de caridade. Vicente recomendou que todos então participassem da comunhão geral todo domingo, coisa que todos fazia com a maior fé e boa vontade.
Nesse mesmo tempo formava doze adolescentes nas ciências e nas virtudes. Um deles era Antonio Portail que mais tarde seria o primeiro padre da missão. Como Vicente era amigo de Bérulle e obedecia-lhe ele foi ser preceptor na família do nobre senhor Filipe Manuel de Gondi, general das galeras. São Vicente em um ano tinha ganhado todos os corações daqueles fiés que choraram muito com a saída de seu pastor.
CATIVEIRO DE SÃO VICENTE DE PAULO EM TÚNIS, SUA LIBERTACAO, VIAGEM A ROMA (1660-1609)
Desígnios da Providência
Logo após ser ordenado, Vicente foi nomeado vigário de Tilh, perto de Dax, por influência do senhor de Comet. Como era uma paróquia disputada, um padre reivindicou e Vicente voltou para Tolosa para continuar estudando até receber o título de bacharel. Foi a Roma, sob o pontificado de Clemente VIII, falecido em 1605, mas logo voltou para o pensionato onde morava e mantinha um grupo um alunos onde era preceptor. O duque d´Epernom, amigo íntimo de Henrique IV quis forçar Vicente a aceitar a sede episcopal.
Ao voltar de Bordéus para Tolosa soube que uma senhora tinha deixado todos os seus bens para ele. Essa ajuda contribuiu para ele poder pagar a universidade e receber os diplomas. O advogado dessa senhora quis dar o golpe e ficar com o dinheiro de Vicente, mas este foi atrás do caloteiro em Marselha e acabou caindo no cativeiro dos turcos. Esse relato só se tornou conhecido através de uma carta que Vicente este escreveu para o senhor de Comet filho, dia 24 de julho de 1607.
Duro cativeiro
Quando queria voltar para Tolosa, depois de ter recuperado parte do dinheiro, um homem convidou para embarcar até Narbona e assim diminuiria a sua despesa em 50 quilômetros de trajeto. Foi funesta, mas acreditava ser a Divina Providência que agia. Os turcos então assaltaram a embarcação e os tripulantes foram obrigados a se renderem. Quando chegaram a Túnis os colocaram a venda como escravos com a declaração de que eram presos de navios espanhóis, pois ao contrário não poderiam prendê-los devido ao acordo com a França. Vicente foi vendido a um pescador que logo vendeu a um médico químico, destilador de essências que tentava descobrir a pedra filosofal. Ele não tinha descoberto a fabricação de ouro porque a ciência era ainda muito atrasada. O velho médico veio a falecer e seu sobrinho misterioso herdou tudo e logo vendeu Vicente, pois logo estaria chegando o embaixador da França em Constantinopla para libertar os cristãos e franceses que estavam em condições de escravidão. Vicente foi vendido a um renegado de Nice, homem cruel e desumano, que o levou para uma região quente e desértica para trabalhar cultivando a terra e a noite resistir as tentações das duas mulheres do renegado. Uma delas foi que serviu para livrá-lo da escravidão e converter o marido. Tudo porque ouvia Vicente rezar e cantar Salve Regina. Foram então e em Avinhão se encontraram com o Vice-Legado do Papa que recebeu o renegado que tinha se convertido, na Igreja de São Pedro.
A história dessa carta
Vicente de Paulo, após esse episódio do cativeiro, mais tarde se tornou o maior consolador das galés porque ele um dia também já tinha sido um prisioneiro. Havia uma carta nas mãos do senhor João de Saint-Martin d´Agés, esposo de Catarina de Comet, que contava esse episódio da vida de São Vicente, do qual ele havia esquecido por mais de cinqüenta anos. O Irmão Ducournau escreveu a este e pediu para que fosse enviado para o padre João Watebled, no colégio “Bons Enfants”, para que fosse arquivado. Este imediatamente fez e enviou a carta, pois sabia que um dia ela seria muito importante para demonstrar a vida deste santo homem.
Vicente percebendo que estava perto de sua morte escreveu para este senhor e pediu a carta, mas Vicente não sabia que ela estava nos arquivos da Casa-Mãe. Esta permaneceu lá até 13 de julho de 1789, quando a casa foi saqueada. Depois esta foi vendida e trocada várias vezes até chegar às mãos novamente dos vicentinos.
Viagem a Roma – regresso à França
O vice-legado, Pedro Montório, pediu para que Vicente escrevesse pedindo que enviassem a ele o certificado de ordenação para que pudesse então intervir em favor de Vicente. O bispo de Dax não assinou na primeira vez e Vicente escreveu outras vezes para que enviassem a ele dizendo que enviaria o dinheiro das despesas. Lá em Roma continuava os seus estudos, assistia o curso da ilustre Sapientia dirigido pelos dominicanos, a noite, na casa do vice-legado, se encontrava com pessoas importantes da Itália e da França. Ele chamava a atenção de todos por sua piedade, humildade, prudência e bom senso.
Nesse ano de 1608, Henrique IV estava no auge pacificando a França e tornando-se rei de toda a nação. Tinha o plano de coligar a Inglaterra, Holanda, Suécia, e Dinamarca, nações protestantes, e a França católica, e lançá-las contra a Espanha e Áustria. Essa idéia continuou com Richelieu e Mazarino que levaram a vitória. Roma precisava enviar confidencias para França e a responsabilidade cai então em cima de Vicente. Ele embarcou então no início do ano de 1609 para comunicar o assunto a Henrique IV. Devido a sua humildade, nunca se ouviu dizer uma única palavra do que era.
outubro 15, 2008
JOVEM VOCÊ DESEJA SER UM MISSIONÁRIO VICENTINO?
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Telefone (0**41) 3621 2506 (Pe. Edilson Kaspichak)
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outubro 01, 2008
SÃO VICENTE DE PAULO - HERÓI DA CARIDADE
Queremos aos poucos ir postando a vida de São Vicente de Paulo. Usaremos várias bibliografias, mas teremos o livro do Pe Jerônimo, São Vicente de Paulo e a Magnificência de suas Obras (Vozes: RJ, 1957), que utiliza de Pierre Coste, como base. Quando usarmos informaçaõ de outra blibliografia citaremos a parte. a história de São Vicente de Paulo é muito mais que uma história para recordarmos fatos. É também um meio de reavivarmos nossa missão. A figura de São Vicente de Paulo foi de tão grande importância que muitos dizem que assim como Tomas de Aquino foi o grande doutor que deixou a Suma Teológica, Vicente foi o grande que deixou a Suma da Caridade.
"Nenhum santo, talvez, revelou na terra, melhor do que este, a Onipotência e a Providência de Deus. parece que São Vicente tira as suas obras do nada; sua caridade previdente, ativa, universal, luta contra todos os flagelos e males, abraça ao mesmo tempo o corpo e a alma, a Igreja e a sociedade, o presente e o futuro; estende-se à infância e a velhice, aos enfermos, aos prisioneiros, aos loucos, aos condenados às galeras: nada distingue: seja católico, herege ou pagão" (pág. 6).
O lar paterno
Vicente de Paulo nasceu aos 21 de abril de 1581, era terça -feira de Páscoa, na pequena aldeia de Pouy, departamento de Landes na França. ele era filho de João de Paulo, segundo Abelly, Guilherme de Paulo, segundo Collet, e Bertranda de Moras. Eram camponeses sem parentesco nobre que vivam em sua pequena propriedade, tiveram seis filhos: João, Bernardo, Vicente, Gaio, Maria e Claudina. Vicente parece ter sido batizado no mesmo dia na Igreja paroquial de Pouy. Deram esse nome em homenagem ao santo padroeiro de Dax: São Vicente de Xaintes. Eles cuidavam de toda a propriedade sozinhos, sem ajuda de empregados.
desde cedo Vicente de Paulo ia desenvolvendo a sua fé. ele colocou uma imagem de Nossa Senhora no tronco de um carvalho onde frequentemente rezava. Todo domingo assistia a missa e as vésperas. Durante a semana conduzia o rebanho ao pasto e assentado numa pedra as vezes rezava enquanto cuidava do rebanho.
Os estudos em Dax
O pai notou a inclinação de Vicente para os estudos e incentivou a estudar latim e mais tarde se fazer padre para poder ajudar a sua familia. Então seu pai economizou e matriculou Vicente no convento Franciscano em Dax. Nesse colégio, um dia quando seu pai vai visitá-lo, ele nao quis atendê-lo, fato que ele lembra como grande pecado, pois tinha vergonha de seu pai por ele ser coxo e andar mal vestido.
Nos estudos Vicente prosperou muito bem, o que fez com que o senhor de Comet, advogado em Dax e juiz em Pouy,o chamasse para ser preceptor de seus filhos, mas deixando espaço para que ele continuasse seus estudos. Comet também aconselhou o jovem Vicente a seguir a carreira eclesiástica. com a permissão do cabido de Dax, Vicente se dirigiu a Bidache e recebeu a tonsura, juntamente com as quatro ordens menores, das mãos do monsenhor Salvat Diharse, bispo de Tarbes, a 20 de dezembro de 1596, com apenas 16 anos de idade.
Universidade de Tolosa
Vicente então se dirige para a universidade de Tolosa com a pouca economia que tinha conseguido ajuntar e um pouco que seu pai lhe dera. ele continuava sendo preceptor, mas agora os filhos do senhor Hébrard de Gossoles preferiu enviar seus filhos para um pensionato junto com Vicente, para que pudesse continuar sendo preceptor. Depois vieram outros dois meninos.
Em 1599, no segundo ano de estudos em Tolosa seu pai veio a falecer. No seu testamento seu pai declarava que queria que Vicente fosse ajudado com os poucos bens que deixara para poder prosseguir os seus estudos. Ele, porém, nao quis privar a sua família do necessário para viver.
Vicente recebeu depois de sete anos de estudos teológicos, o diploma de bacharel em teologia. mais tarde foi lecenciado em direito em Paris.
Ordenação sacerdotal
Antes dos estudos acadêmicos Vicente se preparou para receber as ordens sacras. o subdiaconato foi em 19 de setembro de 1598, o diaconato em 19 de dezembro pela imposição das mãos do Mons. Salvat Diharse, bispo de Tarbes. No dia 23 de setembro de 1660 o Mons. Francisco de Bourleille, bispo de Periguex, conferiu-lhe o presbiterato, na capela de seu palácio, em São Julião. O senhor e a senhora Gossoles, com seus dois filhos, assistiram a ordenação, mas não conseguiram que a primeira missa fosse em seu castelo. Vicente preferiu primeiro celebrar somente com um padre e o acólito....
setembro 21, 2008
História da Congregação da Missão Província do Sul
Em 27 de abril de 1892, o papa Leão XIII criou o Bispado de Curitiba. Na época Curitiba possuía 30 mil habitantes. O território da diocese compreendia as Províncias do Paraná e Santa Catarina. Seu primeiro bispo D. José de Camargo Barros tomou posse aos 30 de setembro de 1894. Em 1896, D. José trouxe do Rio de Janeiro os primeiros missionários lazaristas para dirigir o Seminário Diocesano que funcionava em um prédio alugado na rua Comendador Araújo.
Aconselhado por eles e com a mediação de D. Cláudio Gonçalves Ponce de Leon, bispo vicentino de Porto Alegre, D. José de Camargo Barros, em 1899 solicitou ao Superior Geral da Congregação da Missão, P. Antoine Fiat (1878-1914), padres missionários poloneses para atender as necessidades espirituais do grande número de imigrantes do Paraná. Na época havia 80 mil imigrantes poloneses no Paraná, dos quais 3 mil moravam em Curitiba e redondezas. E havia apenas 9 padres poloneses, todos do clero secular, para atender os imigrantes. Os quatro primeiros missionarios poloneses a se instalarem no sul do Brasil foram: Ir. Alexandre Wengrzyn, Pe. Boleslau Bayer, Pe.Hugo Dylla, Pe. Francisco Chylaszek. Chegaram ao Brasil em 1903. Entre 1903 e 1921 os padres poloneses que atuavam na missão do sul do Brasil seus trabalhos eram dirigidos por um Superior regional. Aos 6 de outubro de 1921, o Superior Geral da Congregação da Missão, P. François Verdier (1919 – 1933) de comum acordo com o Visitador de Cracóvia, P. Kasper Slominski, criou a Vice Província Polonesa do Brasil. Em 27 de setembro de 1969 foi criada a província, pelo Superior Geral James William Richardson. Fonte:http://www.favic.com.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=80&Itemid=50 )
Aconselhado por eles e com a mediação de D. Cláudio Gonçalves Ponce de Leon, bispo vicentino de Porto Alegre, D. José de Camargo Barros, em 1899 solicitou ao Superior Geral da Congregação da Missão, P. Antoine Fiat (1878-1914), padres missionários poloneses para atender as necessidades espirituais do grande número de imigrantes do Paraná. Na época havia 80 mil imigrantes poloneses no Paraná, dos quais 3 mil moravam em Curitiba e redondezas. E havia apenas 9 padres poloneses, todos do clero secular, para atender os imigrantes. Os quatro primeiros missionarios poloneses a se instalarem no sul do Brasil foram: Ir. Alexandre Wengrzyn, Pe. Boleslau Bayer, Pe.Hugo Dylla, Pe. Francisco Chylaszek. Chegaram ao Brasil em 1903. Entre 1903 e 1921 os padres poloneses que atuavam na missão do sul do Brasil seus trabalhos eram dirigidos por um Superior regional. Aos 6 de outubro de 1921, o Superior Geral da Congregação da Missão, P. François Verdier (1919 – 1933) de comum acordo com o Visitador de Cracóvia, P. Kasper Slominski, criou a Vice Província Polonesa do Brasil. Em 27 de setembro de 1969 foi criada a província, pelo Superior Geral James William Richardson. Fonte:http://www.favic.com.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=80&Itemid=50 )
setembro 18, 2008
OBJETIVO DE NOSSO BLOG
Caros co-irmãos, seminaristas, vocacionados e amigos da Congregação da Missão.
Estamos na era da informática e ela se tornou um dos principais meios de comunicação. pensando sobre o alcance que ela tem e as facilidades de levar uma notícia tivemos a idéia de criar esse blog, com o título de Serviço de Animação Vocacional, com o objetivo de levar notícias a respeito do SAVV (Serviço de Animação Vocacional Vicentina), postar fotos das atividades, mostrar onde trabalhamos, informações a respeito da vida de São Vicente, nosso fundador, qual é nosso carisma... enfim, um meio de comunicação também para os jovens que desejam conhecer nossa Província e quem sabe futuramente ser um padre ou irmão missionário vicentino.
Aos poucos iremos postando os artigos, fotos e caso tenham sugestoes ou artigos para serem postados é so enviar em nosso email: vocacionalvicentina@hotmail.com.
Abraço a todos e que São Vicente continue nos iluminando em nossa missão!
Estamos na era da informática e ela se tornou um dos principais meios de comunicação. pensando sobre o alcance que ela tem e as facilidades de levar uma notícia tivemos a idéia de criar esse blog, com o título de Serviço de Animação Vocacional, com o objetivo de levar notícias a respeito do SAVV (Serviço de Animação Vocacional Vicentina), postar fotos das atividades, mostrar onde trabalhamos, informações a respeito da vida de São Vicente, nosso fundador, qual é nosso carisma... enfim, um meio de comunicação também para os jovens que desejam conhecer nossa Província e quem sabe futuramente ser um padre ou irmão missionário vicentino.
Aos poucos iremos postando os artigos, fotos e caso tenham sugestoes ou artigos para serem postados é so enviar em nosso email: vocacionalvicentina@hotmail.com.
Abraço a todos e que São Vicente continue nos iluminando em nossa missão!
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