As missões e confrarias de caridade
A senhora de Gondi ficou decepcionada com a ida de Vicente de Paulo e pede com insistência para que ele volte. Ele recusa por um tempo, mas depois resolve voltar prometendo não abandonar a família e assistiria ela atÉ na hora da morte, talvez ela já estivesse pressentindo alguma coisa.
Nessa volta Vicente fica encarregado com outros afazeres, entre eles esmoler, e provavelmente a educação de seus filhos ficou por conta de outro padre. Vicente acompanhado com a senhora de Gondi visitavam as aldeias com o intuito de pregar missões e fundar Confrarias nas quais a Senhora de Gondi era a primeira se inscrever despertando assim a humildade e interesse em outras pessoas e mulheres amigas. Esta quando perdeu seu filho se dedicou totalmente ao atendimento aos pobres. Vendeu tudo, até mesmo as suas jóias para dar poder desempenhar melhor a caridade. Quando manifestou o desejo de entrar para a vida religiosa até mesmo o papa interveio contra dizendo que ela faria melhor bem para a humanidade fora do claustro do que vivendo em um deles. Em três anos Vicente percorreu as 30 ou 40 localidades das terras de Gondi.
Em 1618 São Vicente com os padres João Conqueret, Berger, Gontier vão pregar missões em Villepreux e fundam uma confraria com estatutos iguais ao de Chântillon. O cardeal Henrique de Retz, tio da senhora de Gondi aprovou logo. Essas confrarias foram fundadas em vários outros lugares entre eles em Montmerail, Paillard, Sérevillers. Nesse tempo Vicente demonstrava o amor que tinha pela Virgem Maria e ao Santíssimo Sacramento.
O zelo em que os missionários demonstravam e a simplicidade que eles expressavam, usando de uma linguagem simples, despertava grande alegria a população.
As Confrarias de Caridade dos Homens
São Vicente teve a idéia genial de fundar confrarias de homens que pudessem atender aos meninos e mendigos enquanto as Servas dos Pobres cuidavam dos doentes. Assim o fez tendo sido aprovado o regulamento em 23 de outubro de 1620 pelo bispo de Amiens. Nesse estilo de confraria cada homem cuidaria de uma ovelha dos pobres e quando vendessem a lã o dinheiro era empregado para o serviço de assistência. Vicente afirmava que assim como Jesus amou os pobres, esse também era nosso ideal. Uma confraria parecida foi fundada em Joigny.
Já nesse tempo Vicente fez uma classificação da população dividindo em três categorias: os que não tinham nada e não podiam ganhar o próprio sustento (crianças, idosos, enfermos), então a confraria daria meios para subsistência; os que ganham a metade para viver, a confraria entraria com a outra metade e os que ganham a quarta parte a confraria ajudaria com a s outras três partes. O senhor de Gondi dava 500 libras anuais e boa quantidade de trigo para a confraria. Vicente também pensou nos forasteiros que passassem pela cidade. Para eles existia uma casa onde recebiam refeições e um lugar para descansar. Vicente depois experimentou em fundar uma confraria mista e logo viu que não daria certo e que estava acontecendo abusos. Por isso optou para que fossem sempre separadas.
Assistência à infância desvalida e aos mendigos
Vicente quando pregava as missões via a situação em que os meninos se encontravam e fundou escolas de pequenas artes e ofícios para meninos externos e internos onde um padre estaria na direção e educaria estes meninos na fé e no catecismo. Todas elas eram gratuitas, mas todos, oralmente, prometiam que ensinariam a outros tudo aquilo que aprendessem. Nessas escolas também eram regidas por um estatuto.
“Os aprendizes levantar-se-ão às quatro horas, vestir-se-ão até às quatro e meia, farão a oração até às cinco horas, trabalharão até a hora da Missa e voltarão para o trabalho. Às oito horas terão o almoço, ao meio dia o jantar, em silêncio, ouvindo uma leitura; merenda as três e meia e a ceia às sete horas; recreio até as sete e três quartos, e as oito farão oração da noite, o exame de consciência e se deitarão”. (pág 70)
Em Macon a situação estava desesperadora, devido à luta armada, e as autoridades ouviram dizer sobre uma forma de organizar a caridade. Lá fundou uma confraria de homens e no estatuto estava que o pobre que faltasse a Missa ao domingo sem justificativa ou mendigasse durante a semana não receberia o donativo.
Vicente, nessa cidade ficou hospedado na casa dos Oratorianos e frequentemente o viam fazer atos de piedade, flagelar-se, uso de cilício e privar-se de tudo que agradasse o paladar.
A senhora de Gondi ficou decepcionada com a ida de Vicente de Paulo e pede com insistência para que ele volte. Ele recusa por um tempo, mas depois resolve voltar prometendo não abandonar a família e assistiria ela atÉ na hora da morte, talvez ela já estivesse pressentindo alguma coisa.
Nessa volta Vicente fica encarregado com outros afazeres, entre eles esmoler, e provavelmente a educação de seus filhos ficou por conta de outro padre. Vicente acompanhado com a senhora de Gondi visitavam as aldeias com o intuito de pregar missões e fundar Confrarias nas quais a Senhora de Gondi era a primeira se inscrever despertando assim a humildade e interesse em outras pessoas e mulheres amigas. Esta quando perdeu seu filho se dedicou totalmente ao atendimento aos pobres. Vendeu tudo, até mesmo as suas jóias para dar poder desempenhar melhor a caridade. Quando manifestou o desejo de entrar para a vida religiosa até mesmo o papa interveio contra dizendo que ela faria melhor bem para a humanidade fora do claustro do que vivendo em um deles. Em três anos Vicente percorreu as 30 ou 40 localidades das terras de Gondi.
Em 1618 São Vicente com os padres João Conqueret, Berger, Gontier vão pregar missões em Villepreux e fundam uma confraria com estatutos iguais ao de Chântillon. O cardeal Henrique de Retz, tio da senhora de Gondi aprovou logo. Essas confrarias foram fundadas em vários outros lugares entre eles em Montmerail, Paillard, Sérevillers. Nesse tempo Vicente demonstrava o amor que tinha pela Virgem Maria e ao Santíssimo Sacramento.
O zelo em que os missionários demonstravam e a simplicidade que eles expressavam, usando de uma linguagem simples, despertava grande alegria a população.
As Confrarias de Caridade dos Homens
São Vicente teve a idéia genial de fundar confrarias de homens que pudessem atender aos meninos e mendigos enquanto as Servas dos Pobres cuidavam dos doentes. Assim o fez tendo sido aprovado o regulamento em 23 de outubro de 1620 pelo bispo de Amiens. Nesse estilo de confraria cada homem cuidaria de uma ovelha dos pobres e quando vendessem a lã o dinheiro era empregado para o serviço de assistência. Vicente afirmava que assim como Jesus amou os pobres, esse também era nosso ideal. Uma confraria parecida foi fundada em Joigny.
Já nesse tempo Vicente fez uma classificação da população dividindo em três categorias: os que não tinham nada e não podiam ganhar o próprio sustento (crianças, idosos, enfermos), então a confraria daria meios para subsistência; os que ganham a metade para viver, a confraria entraria com a outra metade e os que ganham a quarta parte a confraria ajudaria com a s outras três partes. O senhor de Gondi dava 500 libras anuais e boa quantidade de trigo para a confraria. Vicente também pensou nos forasteiros que passassem pela cidade. Para eles existia uma casa onde recebiam refeições e um lugar para descansar. Vicente depois experimentou em fundar uma confraria mista e logo viu que não daria certo e que estava acontecendo abusos. Por isso optou para que fossem sempre separadas.
Assistência à infância desvalida e aos mendigos
Vicente quando pregava as missões via a situação em que os meninos se encontravam e fundou escolas de pequenas artes e ofícios para meninos externos e internos onde um padre estaria na direção e educaria estes meninos na fé e no catecismo. Todas elas eram gratuitas, mas todos, oralmente, prometiam que ensinariam a outros tudo aquilo que aprendessem. Nessas escolas também eram regidas por um estatuto.
“Os aprendizes levantar-se-ão às quatro horas, vestir-se-ão até às quatro e meia, farão a oração até às cinco horas, trabalharão até a hora da Missa e voltarão para o trabalho. Às oito horas terão o almoço, ao meio dia o jantar, em silêncio, ouvindo uma leitura; merenda as três e meia e a ceia às sete horas; recreio até as sete e três quartos, e as oito farão oração da noite, o exame de consciência e se deitarão”. (pág 70)
Em Macon a situação estava desesperadora, devido à luta armada, e as autoridades ouviram dizer sobre uma forma de organizar a caridade. Lá fundou uma confraria de homens e no estatuto estava que o pobre que faltasse a Missa ao domingo sem justificativa ou mendigasse durante a semana não receberia o donativo.
Vicente, nessa cidade ficou hospedado na casa dos Oratorianos e frequentemente o viam fazer atos de piedade, flagelar-se, uso de cilício e privar-se de tudo que agradasse o paladar.
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